Este é um dos gigantes e melhores para os adultos (que não tenham medo de montanha-russa). É um parque afastado, na verdade fica em Tampa, uma cidade a 70 milhas de Orlando. Mas eu garanto que vale a viagem. O tema dele é África, então prepare-se para alguns nomes que vão soar estranhos. As influências étnicas de cada região se percebem pelas lojinhas e ambientes, mas as áreas são nomeadas, pra facilitar o entendimento de onde na África você está naquele momento. Ele foi inaugurado em 1959, sendo apenas um zoológico que tinha intenção de ensinar sobre a preservação da vida selvagem a seus visitantes, depois foram sendo acrescentadas as montanhas russas, os brinquedos e os restaurantes.
MARROCOS
A entrada do parque faz parte da área do Marrocos e à direita ainda nos corredores da entrada você vai ver um jardinzinho, chamado Jardim Naak, é uma área designada para fumantes, então se não gosta de fumaça, fuja o mais rápido possível. Saindo desse corredor, à esquerda você encontra a central de visitantes e de reservas. Se você precisar de alguma coisa é ali que vai conseguir. Ou à direita você encontra uma big loja de souvenir chamada Emporium, Nature Kingdom and Marrakesh Market. Vale entrar e ver algumas coisinhas, lembrando que os preços dentro de parques tendem a ser mais salgados.
Numa outra porta, do lado da loja de presentes, você encontra Sultan’s Sweets, uma loja de doces fenomenal, com café da Starbucks, doces feitos à mão, bolos e outras maravilhas assadas. Eu nem entro lá, porque ficaria pobre em menos de cinco minutos (e obeso mórbido). No mesmo prédio fica o Moroccan Palace Theater, onde acontece o show Iceploration, que dura 30 minutos e conta a história de Austin, um pré-adolescente que acredita que a tecnologia é o que mantém sua geração mais conectada do que nunca com o mundo à sua volta e seu avô, um explorador do velho mundo, que acha que ele deve deixar o smartphone de lado e ir conhecer as planícies do Serengeti, a Grande Barreira de Corais, o Ártico e a Floresta Amazônica. É uma clara mensagem pra se desconectar do “mundo” e se ligar no mundo de verdade, que está aí, só esperando pra ser conhecido. Ah sim! A apresentação é de patinação no gelo, mistura 21 animais de verdade (sim! De verdade!) com alguns cenográficos e alguns atores fantasiados. São 4 toneladas de gelo pra montar o palco. Na montagem da peça participaram um figurinista que já ganhou o Tony Award (o maior prêmio do teatro) e um ginasta olímpico.
Dica I: No final de todas as apresentações de qualquer show, os artistas se encontram com o público, pra tirar fotos e dar autógrafos.
Dica II: Tem acesso a cadeirantes (mas são limitados, portanto cheguem cedo) e aparelhos de assistência auditiva para os deficientes (entregues na central de relacionamento do parque).
Atravessando uma pracinha que tem ali, você chega no Zagora Café. Uma lanchonete gigantesca e excelente. Os sanduíches são excelentes. E tem outras opções, como wraps de frango, peru e vegetarianos; cachorro quente; frutas da estação, sobremesas, cerveja e refrigerantes.
Nessa área tem mais um teatro, o Marrakesh Theatre, onde você pode ver o Let’s Get Loud!, um show de músicas e danças contemporâneas, com um toque latino de Miami. As dicas com relação a esse show são as mesmas do anterior e vão se repetir nos outros (mas eu vou lembrar ao final de cada um que eu comentar :]).
Ainda no Marrocos você tem a Gwazi, duas montanhas russas de madeira entrelaçadas, a Tiger e a Lion. Se você fica meio enjoado com balanços e batidas, não recomendo. A sensação dentro dela é horrorosa, porque ela foi feita pra sacolejar e dar solavancos. Você sai todo dolorido e meio enjoado. Mas se você quer a experiência completa dentro do parque, uma dica: vá nela por último (por último do parque e não só dessa área. É sério). Depois dela eu duvido que você queira continuar passeando.
A última atração dessa área é uma reserva ambiental. A Myombe Reserve é uma área muito bem arborizada, com algumas cascatas e bastante névoa, onde você vai poder ver Gorilas e Chimpanzés em uma recriação de seus habitats naturais. Na área externa da reserva tem um monte crocodilos que também estão em seu habitat. Os animais são bem curiosos e exibidos, chegando pertinho do vidro (menos os crocodilos que não ficam em vidros, mas em grades), o que dá uma chance sensacional de tirar fotos. Aproveitem.
CHEETAH HUNT
O nome da área é esse mesmo. Não faz parte de nenhum lugar em específico. Saindo da Myombe Reserve, você terá duas opções: ou segue reto, ou vira à esquerda. Pra chegar nessa área, você segue reto, passando uma fonte (área de fumantes). Ali vai ter uma lojinha, ela pertence a Nairobi, que é a área da esquerda (sim, ela está beeem deslocada). O nome dela? Caravan Crossing. O que ela vende? Produtos da trademark do parque. Souvenires como camisetas, bonés, copos, toalhas e brinquedos, entre outros. Mas não é isso que nos interessa agora. Vamos falar da cheetah area. Passe dessa loja e siga reto. Passando um pequeno portal e olhando à direita, pode-se ver a Cheetah Run, uma área reservada para os guepardos correrem. Ali você pode aprender o porquê desses animais serem tão adorados. Tem mediação, mas ela é em inglês e não tem tradutor. Dá pra chegar pertinho dos bichos, mas eles ficam atrás de um vidro. Normalmente eles são estimulados a correr em determinado horário do dia. Pergunte ao mediador quando será e não perca o espetáculo. à esquerda fica o Cheetah Snacks, que na verdade é uma canoa que vende alguns lanches rápidos e principalmente bebidas.
Essa área é pequena e tem dois brinquedos apenas. O Skyride que vai até a área do Congo, do outro lado do parque, por um teleférico (Algumas atrações do parque só são vistas de cima, ou pelo trenzinho, como a Serengeti Plain). É um bom passeio, com várias oportunidades fotográficas aéreas e um excelente jeito de chegar ao outro lado do parque sem morrer de cansaço. Só lembrando que os babies menores de 1,20m devem ir acompanhados de um responsável.
E a nova vedete do parque, lançada ano passado, a Cheetah Hunt. Você vai sentir a emoção de ser um guepardo caçando, com elevações, curvas espetaculares e algumas acelerações ao longo do caminho. Ela não é movida por um motor comum, são eletroímãs, então a corrida é suave e não muito barulhenta. Sem contar que por causa disso é possível aquela aceleração logo que ela sai a 96 km/h. A sensação de quem vai no carrinho da frente é muito diferente da de quem vai no de trás, mas eu não vou falar qual é a sensação, só digo qual é a melhor (pra mim): o de trás é beeeeem mais divertido. Ela não é muito alta, mas é comprida e extremamente rápida, logo a emoção é ótima.
Só lembrando que ao final de vários brinquedos têm as lojinhas (no caso desse parque não é sempre, mas várias atrações têm). E a Cheetah tem. Vários brinquedos e souvenires relacionados com a área do parque.
EGITO
Saindo da lojinha da Cheetah Hunt, você vai ver um casarão em estilo colonial, logo em frente. Ele já faz parte da área do Egito e é um restaurante/café chamado Crown Colony House Restaurant & Crown Colony Cafe(nome super apropriado e nada criativo, mas de qualquer forma…). É um restaurante bem ao estilo familiar, com opção de buffet tudo-o-que-você-aguentar de peixes e frango ou então um serviço a la carte que serve frango carbonara, steak, prato de salmão, Captain’s Choice (frutos do mar), salada de frango, salada Albacore, prato de vegetais, sanduíche de Cordon Bleu de frango, sanduíche Serengeti (light) e mais um menu infantil completo. Ainda tem sobremesas feitas fresquinhas e cervejas para maiores de 21. Sabendo que você vai comer com uma vista das planícies do Serengeti, olhando a vida selvagem.
Siga um pouquinho mais e verá a King Tut’s Tomb, com réplicas de vários objetos encontrados na tumba do Rei-Menino do Egito. É uma atração amigável às crianças, que podem fazer suas escavações e descobrir objetos, e com ótimos pontos de fotos. Fique o tempo que quiser aqui, é uma atração sem limite de horário. E do lado de fora também tem vários pontos de fotos temáticas do país.
Ao lado da tumba tem uma lojinha chamada Golden Scarab. Alguns souvenires temáticos. Se você é dos que gosta de comprar um monte de bugiganga, vai adorar essas lojinhas (embora na International Drive tenha muito mais delas e bem mais baratas). De frente pra essa lojinha, tem uma área de jogos, com cestas de basquete, aqueles jogos de acertar a marmota com uma marreta, bem coisa de feira de cidade do interior (vai ter mais uma ou duas dessa pelo parque).
Mas o que interessa mesmo nessa área é a Montu, uma montanha-russa invertida, ou seja, os trilhos dela são por cima da sua cabeça e suas pernas vão balançando. O nome é de um Deus egípcio da guerra. São sete loops, sendo que o primeiro dele vem logo depois de uma queda de 42 metros. Eu acho essa tão sensacional, que eu comprei o copo souvenir de refil dela. E tenho até hoje (um dia eu posto a foto). Saindo dela você cai em mais uma lojinha de presentes. Saia e vire à direita, vai ter um caminho enorme pra você percorrer – o arco da entrada da Montu vai ficar bem na sua direita, resista à tentação de ir de novo (ou não) e siga sempre reto.
Você vai chegar na Edge of Africa, que ainda faz parte do Egito, e é um safári que você faz andando e os animais ficam atrás de vidros, em recriações de seus habitats. Você ainda passa por uma vila de pescadores abandonada. É bem legal pra quem gosta de zoológicos. Dali vai ter uma calçada pra esquerda. Siga nela e você chegará a Nairobi.
NAIROBI
Essa é uma área relativamente pequena para o parque, mas é meio espalhada. Tem uma lojinha dela no meio do Marrocos (que você chegaria virando à esquerda e andando um pouquinho), chamada Caravan Crossing, que é mais uma loja de souvenir, mas o que nos interessa mesmo fica pro outro lado. Mentira. Saindo da calçadinha, logo à sua esquerda vai estar a Estação de Trem de Nairobi (Nairobi Train Station), um jeito bem divertido de se mover por algumas áreas do parque e um dos dois de ver o safári da Serengeti Plain. Não é um brinquedo muito emocionante, mas vale a pena pra quem é preguiçoso pra andar tudo e quer ver os bichinhos legais.
Mas antes de pegar o trem, gaste um tempinho conhecendo essa área do parque, que tem quatro unidades de cuidados com animais, um restaurante/pub e a estação de trem. Logo que você sair em Nairobi, vai dar de frente com o restaurante, que se chama Kenya Kanteen. Lá você encontra um cachorro-quente de 30 cm (foot-long hot dogs), coxa de peru (como eles gostam disso…), sanduíches de carne de porco defumado, batata frita, bolos, refrigerantes e frutas frescas. Na parte de trás do restaurante tem um pub, mas a entrada só é permitida a maiores de 21 anos, porque tem venda de bebidas alcoólicas.
Aqui também existe o Serengeti Outpost, onde você pode pegar informações sobre o parque ou reservar algumas atrações, como o Serengeti Safari e o Jungala Insider (existem outras experiências exclusivas, que serão listadas no final do post), só lembrando que essas reservas são pagas à parte e não são muito caras, mas o parque já é caro em si, então comprá-las fica meio pesado (se sobrar uma grana, recomendo).
Os centros de animais são bem diferentes entre si. Um é um centro de atendimentos veterinários mesmo, o Animal Care Center, onde os clientes do parque poderão tomar parte (como observadores) no cuidado dos bichinhos do parque (um dos relatos de clientes é sobre ter visto um atendimento numa zebra).
À esquerda ficam as Curiosity Caverns, onde você vai encontrar uns animais menos adorados, tipo cobras, morcegos frugívoros e até morcegos vampiros. O ambiente é feito à semelhança de cavernas pré-históricas pra deixar os bichos à vontade, mas eles ficam atrás de vidros e grades e não, os vampiros não vão chupar seu sangue. Eles são servidos de sangue animal em vasilhas nas gaiolas.
Na Jambo Junction, que fica à direita (sempre em relação à calçada que sai do Egito), você vai ter a experiência de alimentar os animais tropicais que estão expostos no parque, como flamingos, tucanos, lêmures, preguiças e mais um monte. E tem a Elephant Interaction Wall em que você pode interagir com (OH!) elefantes.
Siga um pouquinho adiante, passe um portal que se parece com uma torre, e chegue em
TIMBUKTU
É uma área disposta em volta de uma mega praça. No centro dela tem o Sahara Go-Round, um carrossel pra distrair as crianças (que vão andar igual condenadas, então elas merecem um descanso). E também tem o The Oasis, uma loja de lanches que fica de frente pra uma fonte e vende churros, pipoca, raspadinhas, pretzels, nachos e bebidas geladas.
Pra explicar a disposição dessa área, eu vou tomar a torre/pórtico como referência. Logo à esquerda fica o Desert Grill Restaurant and Theater, que vende pratos pra quem estiver lá na hora do almoço. Ainda há um pub com bebidas alcoólicas, mas só entram maiores de 21. E durante as refeições rola entretenimento, já que o restaurante também é um teatro, onde rola o Christmas Celebration nessa época do ano. Um show de músicas natalinas, soldados de brinquedo sapateando entre outras atrações. Os shows aqui são sazonais, e geralmente mudam de ano pra ano.
Seguindo em frente, temos a Scorpion, uma montanha-russa bem subestimada, até porque é a mais fraquinha do parque (para os adultos), mas ainda assim ela é muito boa pela velocidade que ela desenvolve. É uma atração rápida, mas emocionante.
Ao lado da Scorpion, tem várias barraquinhas: mais uma Game Area. Se estiver afim de tentar a sorte ou sua habilidade nos jogos, os prêmios são bem legais, mas já aviso logo: ganhar os maiores é praticamente impossível.
Em frente, colado no carrossel, tem um quiosque de lanches que, na verdade é especialista em bebidas geladas, mas tem umas comidinhas legais pro meio da tarde. Ele se chama Sahara Snacks.
Do lado da Game Area tem um outro pórtico pra sair, mas não passe ali ainda. Siga e você vai encontrar uma construção gigante. É o Timbuktu Theater. Lá rola o show Pirates 4D, um filme interativo e temático superdivertido; e também o Sesame Street Presents Lights, Camera, Imagination!, onde os personagens da Vila Sésamo tentam salvar o seu festival de filmes (peguem direitinho os horários no mapa pra não ficarem perdidos). Ao lado do teatro tem a Sand Serpent, uma montanha-russa para os kids sentirem um pouco de emoção. O nome antigo dela era Cheetah Chase (não, não, a outra que é massa é Cheetah Hunt) e não tem loops, nem nada , mas é bem divertida e dá umas aceleradas engraçadas.
Tem mais atrações nessa parte? Tem sim! A Phoenix é um barco pirata que dá uma sensação horrorosa, porque ele para lá em cima, com você de cabeça pra baixo. Doeu meu ombro pela pressão que o dispositivo de segurança fez nesse momento e eu chorei de nervoso e dor. Mas rindo de desespero. Foi uma coisa estranha. Se eu voltaria? Coom certeza!!
Colado na Phoenix ficam as Kiddie Rides, que são aquelas atrações que as criancinhas se amarram: os aviõezinhos que ficam rodando e etc.
E ainda tem uma lojona, a Christmas Town Preview Center. Ela vende tickets pro evento de Natal do parque. Ao que tudo indica é uma loja sazonal também, porque em alguns reviews eles falam de tickets do Howl-O-Scream, o halloween do Busch Gardens.
Seguindo na diagonal dessa loja, você vai chegar no pórtico que eu te falei pra não atravessar ainda. Agora tá liberado. Atravesse-o, passe uma ponte sobre os trilhos do trem e você estará no:
CONGO
Logo que passar a ponte, você já vai ver o Ubanga-Banga Bumper Cars, sim, os carrinhos de bate-bate, clássicos de parques. Não tem muito o que explicar deles, porque todo mundo conhece esse brinquedo. Esqueci de avisar que, saindo da ponte, há três possíveis caminhos: o da esquerda leva ao bate-bate e depois à próxima área do parque. O da direita leva à Congo-Kinshasa Station, outra estação do mesmo trenzinho que viaja pelo parque.
Já a do meio conduz à entrada da Kumba, que é uma atração à parte. Se quiser pagar de culto, conte esse fato aos seus companheiros de viagem: Dizem que se você consegue ouvir o rugido de um leão na savana, é porque você adentrou o território dele. Os nativos chamam esse rugido de Kumba. Se isso for mesmo verdade, então o parque é o território desse leão, porque o som da montanha-russa é ouvido de qualquer canto do terreno. Sim, ela foi feita pra emitir um som de rugido igual ao do felino. Outra curiosidade é que essa montanha tem um dos maiores loops verticais do mundo. E o deslocamento de ar que você recebe na cara, estando em qualquer carrinho, é algo de monstruoso. HIPER RECOMENDO.
Saindo dali você segue mais pro fundo do parque e chega no Congo River Rapids, onde você vai sentado numa boia para 8 pessoas por corredeiras bem pesadas e íngremes. Prepare-se para sair encharcado.
Pronto, acabou o Congo. Atravesse uma ponte sobre as corredeiras e deixe o bate-bate à sua esquerda. Siga em frente para chegar em
JUNGALA
É uma área que se assemelha muito às florestas que servem de habitats a orangotangos e tigres. Inclusive você vai poder ver esses animais de pertinho aqui. As atrações são o Jungle Flyers, onde os jovens aventureiros vão poder voar em asas delta em cabos de vários níveis e três diferentes padrões de voo.
O The Wild Surge é tipo um elevador do mal. Primeiro ele te lança acima de uma cachoeira, o que te dá uma visão sensacional da vila na floresta abaixo. Depois ele despenca de uma altura de quatro andares para o fosso da mesma cachoeira. E ainda tem o Tree-Top Trails, que é um mega labirinto sobre árvores, com pontes, redes de corda, tubos pra engatinhar. É uma área muito especial pras crianças. De atrações “gratuitas” é isso. Tem as reserváveis que são pagas (lembrando, elas vão estar listadas no final com os respectivos preços).
Ademais ainda há dois restaurantes e uma loja de souvenires. O Orang Café é uma excelente parada para um lanchinho da tarde, com orangotangos de companhia, mas é sazonal. Bem divertido, né? O Bengal Bistro é um restaurante com mais opções caso você esteja lá na hora do almoço, com saladas, sanduíches e hambúrgueres. A loja se chama Tiger Treasures e vende brinquedos e lembrancinhas de tigres e orangotangos.
Seguindo por um caminho mais estreito você chega na outra estação do Skyride (lembra o teleférico do parque que sai da Cheetah Hunt? Ele acaba aqui). Mas isso já é em
STANLEYVILLE
À direita, depois de uma praça larga, fica o Tanganyika Tidal Wave, que tem apenas uma intenção: te molhar. E muito. Você entra num barquinho pra quatro pessoas. Ele sobe uma vez e despenca, te encharcando e acabou. Nem é muito divertido, não. Eu dei muita sorte de ter sentado atrás e ter duas pessoas um pouco altas na minha frente (meu amigo, que é mais alto que eu e o meu irmão mais novo, que é mais baixo, mas é pouca coisa) e eles bloquearam a água.
Já à esquerda fica o Stanley Falls Flume (quem já jogou Roller Coaster sabe o desespero que era até desbloquear esse brinquedo). Ele é bem simples também e vale a ida só pros viciados no jogo de computador. Ah sim! Ele molha bastante também. Então vale a ida se estiver muito calor também.
É nessa zona do parque que teve uma das atrações mais aguardadas e comentadas de todos os tempos, a Sheikra (ou SheiKra, tanto faz). Uma montanha-russa que sobe 200 pés (60 metros) e despenca verticalmente, atingindo uma velocidade de 112 km/h e já sei em um loop vertical. Ela tem outra queda de 90°, um pouco menor mas tem uma diferença da primeira. Na segunda não há pausa, enquanto na primeira depois de frear, ela fica por 6 segundos com o primeiro carrinho suspenso antes da queda. A emoção é indescritível e pra quem gosta de adrenalina, é uma das atrações que devem ser repetidas.
Bem embaixo da montanha-russa, você tem o SheiKra Sweet Treats, que é uma lojinha de doces e lanchinhos rápidos. O sorvete de casquinha de lá é hiper recomendado.
E do outro lado da montanha, tem o Zambia Smokehouse, um estilo de Outback, com buffet e pratos a la carte, muito bom. E você pode comer na área externa, vendo todo o poder a SheiKra, ou em um salãozinho interno, bem abafado. O que interessa é que a costela com barbecue de lá é o melhor prato e não é caro, servindo muito bem duas pessoas.
Se você quiser alguns itens ou roupas de skate e surf, corre pro Kariba Marketplace, e compre roupas e materiais da Quiksilver, Fox ou Roxy.
Ainda tem a Stanleyville Train Station, a última estação de trem (eu avisei que isso ia poupar suas pernas?). Só lembrando que os trens têm horário. Se informem com os mapas e relógios nas estações.
Passando um viaduto sobre os trilhos desse trem, você chega na área mais nostálgica do parque e super divertida pras crianças, a Sesame Street Safari of Fun.
SESAME STREET SAFARI OF FUN
Mas antes de chegar nessas atrações tão legais, saiba que aqui era tudo área do Bird Gardens, por isso algumas atrações estão meio espalhadas e misturadas. Por exemplo, logo na frente desse viaduto tem o Lory Landing, uma atração em que você recebe um copinho com néctar pra atrair os pássaros e dezenas de periquitos e outros mergulham e pousam em você pra conseguir tomar um pouquinho do seu copinho.
Agora sim, siga em frente e você vai chegar já na Children’s Rides & Play Elements que mistura uma infinidade de atrações para crianças. Os pais nem precisam de muita paciência aqui, porque enquanto as kids brincam, eles podem se lembrar da infância, tirando foto com os personagens da Vila Sésamo. Do lado dos brinquedos, tem o restaurante Dine With Elmo & Friends no qual é necessário fazer reserva, e sim, os personagens estarão lá pro seu almoço, ou jantar.
Ali pertinho tem a Air Grover, uma montanha-russa infantil (mas os grandinhos também podem ir) em que o Grover é o piloto de um avião que vai dar várias voltas pelo Saara. Por trás da entrada dele, tem mais uma atração do Bird Gardens, o Gwazi Park, que na verdade só é aberto para eventos especiais. Nem percam tempo tentando entrar ali, se não houver shows anunciados.
Saia da Air Grover e vá pra Abby Cadabby’s Treasure Hut e compre algumas lembrancinhas desse lugar. É uma das poucas chances que você terá de encontrar produtos licenciados da Vila Sésamo por aí. De frente pra loja tem o Sunny Day Theater, onde é exibido várias vezes ao dia o espetáculo A is for Africa; um musical contando histórias bem didáticas e imaginativas, pelos personagens da série.
Já na saída dessa área, tem o 1-2-3 Smile with Me, que é o local onde os personagens ficam pra tirar fotos.
Siga em frente e você chegará no
BIRD GARDENS
Poucas atrações aqui e, em sua maioria, animais e teatro. No meio de uma lagoa fica o Bird Gardens Theater, onde rola o Critter Castaways, um show celebrando a conexão entre os humanos e os animais. Tem ainda várias atrações animais com aves, tipo o Eagle Canyon, o Aviary Walkthrough, a Flamigo Island; ou outros animais, tipo o Backyard Wildlife Habitat e o Jack Hanna’s Animal Adventure. Tem ainda o Gwazi Pavilion que só abre em eventos especiais.
EXCLUSIVE PARK EXPERIENCES
Essas são atrações extras, que são pagas e algumas têm horários definidos, portanto se preparem.
O Serengeti Safari custa de US$ 19,00 a US$ 39,00 por pessoa (depende da época) e você vai poder passear entre os animais da Serengeti Plain alimentar alguns à mão enquanto aprende sobre seus nichos ecológicos. A administração do parque recomenda que se pegue o convite cedo ou até uma hora antes do seu passeio. Junto com o ingresso vem um mapa e instruções sobre onde esperar o seu guia.
O Sunset Safari acontece no mesmo lugar, mas é no final da tarde. Custa US$ 39,95 mais taxas por pessoa e só é permitido para maiores de 21 anos. Você alimenta os animais e passeia entre eles do mesmo jeito. O diferencial é que é ao pôr-do-sol e que ao final do passeio você ganha uma bebida pra brindar.
O Elite Adventure Tour é um passeio exclusivo, com um guia do parque, por 7 horas. É caro, custa US$ 199,99 mais taxas, fora o ingresso do parque que é obrigatório. O que eu ganho pagando tudo isso? O guia, furar todas as filas (menos se você quiser ir no primeiro carrinho dos brinquedos), passear bem pertinho dos animais, um almoço no Crown Colony Cafe e um café da manhã continental. Devem ser feitas reservas antecipadamente, com grupos de no mínimo 2 pessoas, e todas devem ter mais de 5 anos. O almoço, o café e o “safári” estão inclusos.
O Guided Adventure Tour é bem semelhante, mas dura 5 horas, você não ganha o café da manhã, mas ganha o almoço em um dos restaurantes, pode furar filas da maioria dos brinquedos, e vai no safári em um carro aberto. Custa US$ 94,99 (84,99 para crianças entre 5 e 9 anos).
O Serengeti Night Safari acontece depois do fechamento do parque, ou seja o ingresso não é necessário. Custa US$ 60,00 por pessoa mais taxas e só admite maiores de 21 anos. Eles servem bebidas e aperitivos antes de te levar pra conhecer os animais. Depois de duas horas de passeio, você volta pro acampamento, onde os guias contarão histórias do Serengeti em volta de uma fogueira. Ao final eles servem café (não é da manhã) e sobremesas. Não é oferecido todas as noites, e pelo fato de que esse passeio é a pé, não são admitidas cadeiras de rodas.
No Elephant Insider você acompanha os cuidadores de elefantes no treinamento. O mínimo de idade permitido é de 10 anos, cadeiras de rodas não são permitidas. Custa US$ 19,95 e acontece durante as horas do parque, ou seja, ingresso necessário.
No Jungala Insider, você passa por baixo da área dos tigres e orangotangos e pode interagir com eles mais de perto. Converse com os cuidadores e descubra como eles protegem os tigres de bengala e os orangotangos de Bornéu. A idade mínima é 5 anos e custa US$ 19,95 por pessoa.
A Elephant Keeper Experience e a Tiger and Orangutan Keeper Experience são semelhantes às de cima, mas você tem um guia, o passeio dura 90 minutos e você pode interagir melhor com os animais. As reservas são de grupos de até seis pessoas e custam US$ 199,95 mais taxas por grupo. As reservas devem ser feitas com pelo menos 24 horas de antecedência. A idade mínima é de 10 anos e os participantes devem ter capacidade de subir lances de escadas, levantar 15 libras (7kg) e seguir instruções. A entrada no parque não está inclusa no valor e é requerida.
E finalmente o Keeper for a Day, onde você acompanha o staff do zoológico e cuida dos animais com eles. Sim de todos os animais. É um tour de 6 horas e meia, no qual você vai poder alimentar girafas e antílopes, cuidar dos pássaros, tirar milhões de fotos excelentes. As reservas devem ser feitas com uma semana de antecedência, pelo menos. Custa US$ 249,95 por pessoa, mas o ingresso do parque e o almoço no Crown Colony Cafe estão inclusos. Idade mínima: 13 anos.